sábado, 28 de novembro de 2015

Pátria Educadora Não Fecha Biblioteca.

     Nosso país vive uma crise, não apenas financeira, mas também política, ideológica, moral e educacional. Nessas situações é comum que atitudes impopulares sejam tomadas, atitudes que naquele momento não fazem sentido, mas que, apenas alguns anos depois, através dos livros de História, saberemos se foram as mais acertadas ou as piores possíveis. Entretanto, a meu ver, o caso sobre o qual esse texto trata, desde já é um erro inquestionável.
     Uma dona de casa que nota o aumento no preço dos alimentos pode buscar alternativas, tentar optar por ingredientes mais acessíveis, diversificar, mas não deixará sua família com fome por economia. Se um pai consciente percebe que o preço dos materiais escolares aumentou pode pesquisar mais, ir a outras lojas, tentar barganhar, talvez abrir mão das marcas famosas, mas não tirará seus filhos da escola.   Essas são conclusões óbvias, afinal, existem necessidades básicas que precisam ser atendidas. Isso é uma questão de prioridades, mas na contramão desse raciocínio lógico o Governo do Estado do Rio de Janeiro tentou fechar uma rede de bibliotecas (o conjunto de Bibliotecas Parque do qual fazem parte a Biblioteca de Manguinhos a C4, a Biblioteca Parque da Rocinha e a Biblioteca Pública de Niterói) e demitir seus funcionários como parte de sua política de corte de custos. Que tipo de Pátria Educadora é essa?
     Esse texto procura vir em defesa mais específica à Biblioteca Pública de Niterói, já que esta, esse ano, foi um destino mais que procurado por mim. Ela é uma das mais importantes bibliotecas do estado, foi inaugurada no começo do século XX e desde então ela vem servindo a população com seu acervo que atualmente conta com cerca de 60 mil itens, incluindo livros, jornais, revistas, enciclopédias, biografias, DVDs, músicas digitalizadas, equipamentos em Braile, filmes e uma parte que muito me interessa que são os quadrinhos e mangás. A biblioteca também conta com computadores para acesso de usurários cadastrados e com uma rede de Wi-fi que pôs alguns dos meus textos on-line. É um ambiente agradável e aconchegante que abriga uma equipe de funcionários competentes e altamente solícitos.
     A BPN foi reinaugurada em julho de 2011 após cuidadosa e demorada obra, que fez com que esse espaço não fizesse parte da minha adolescência no Liceu Nilo Peçanha, colégio onde cursei o ensino médio e que me concedia uma visão privilegiada de um prédio que não me atendia em nada e que para mim parecia só mais um casarão abandonado, uma rugosidade urbana. Por isso, para suprir minhas necessidades literárias, precisava caminhar até a biblioteca do SESC Niterói. Um lugar que possui um acervo bem menor, mas nem por isso deixa de ser uma fonte de conhecimento. Todavia, gostaria de ter tido naqueles tempos esse espaço com exibições individuais de filmes, saraus de poesia, shows de música e leituras dramatizadas do qual os jovens dispõe agora. Mas, não adianta chorar pelo passado, temos é que zelar pelo futuro!
     Entretanto, não um futuro tão distante como pode se pensar quando se fala em futuro. Ví com alívio a notícia que dizia que a prefeitura de Niterói repassará recursos complementares até dezembro de 2016 para manter  a instituição funcionando, o que mantém seus usuários e funcionários tranquilos por cerca de um ano. Mas, uma dúvida fez com que uma dorzinha discreta, um tipo de pressão, se instalasse entre os meus olhos. E depois de 2016? E aliás, por quê estabelecer uma data para o fim desse "auxílio" a BPN? Bem meus queridos, a resposta que me ocorreu é uma velha conhecida nossa: ANO QUE VEM TEM ELEIÇÃO!
     Este é o mesmo motivo que fez com que ruas fossem milagrosamente asfaltadas as pressas e a polícia começasse a querer mostrar serviço em outros anos, mas nesse, foi o motivo pelo qual tem brotado praças por Niterói, o motivo pelo qual o Horto foi inaugurado, mesmo antes de estar realmente pronto e o que levará o Getulinho (ou Hospital Getulio Vargas Filho) a ter suas obras concluídas com máxima urgência. Como se não fosse urgente desde o princípio. Essa importante emergência pediátrica que atendia não apenas toda a população de Niterói, mas também grande parte de São Gonçalo está fechada a mais de três anos. Devido as obras, atualmente presta atendimentos emergenciais em um hospital de campanha montado na garagem.
     Como eleitores, devemos nos pronunciar sobre essas situações, mas não precisamos esperar as urnas para isso. Afinal, os políticos serão sempre os mesmos se o povo não mudar. Vamos usar nossos recursos, encher a caixa de e-mail do Rodrigo Neves, vamos nos manifestar nas redes sociais em defesa da BPN e lembrar que o dinheiro que a mantém aberta é a dos NOSSOS impostos e que nós queremos ter participação na escolha de seu destino. Mas essa, é apenas a Minha Humilde Opinião. Aproveito ainda para dizer que hoje, dia 28/11/2015, estive na biblioteca e ela se encontrava fechada.

Ass: Bruno Santos
Agradecimentos especiais pela colaboração de: Caroline Macedo.

Fontes:

http://googleweblight.com/?lite_url=http://www.cultura.rj.gov.br/espaco/biblioteca-publica-de-niteroi

http://googleweblight.com/?lite_url=http://www.ebc.com.br/cultura/2015/11/prefeituras-do-rio-e-de-niteroi-vao-assumir-custos-para-manter-bibliotecas

Biblioteca medicina uff

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Um Dedo de Prosa.


    O que faz de um homem, UM HOMEM? O que faz dele essa figura poderosa que vem liderando a sociedade patriarcal e machista há séculos? Que por gerações fez com que a mulher acreditasse que é o sexo mais fraco?
    Quando você vê um bebê recém nascido com roupinhas brancas, consegue dizer de cara se é menino ou menina? Ou precisa perguntar? Pêlos grossos no corpo, ombros largos, cintura quadrada, ausência de seios, são características do corpo masculino (ou da maioria). Mas não existem mulheres com essas características? Talvez não todas juntas, mas uma ou outra ao menos? Genes não são visíveis a olho nú. Quem pode apontar um XY ou XX na rua sem avaliar outros componentes físicos? Mais uma vez eu pergunto: "O que faz de um homem, UM HOMEM"? Bem, seja lá o que for, não tem nada a ver com um exame médico de rotina, nem mesmo o de próstata.
    "Os homens que querem ser rastreados devem realizar o PSA (antígeno prostático específico) no sangue. O toque retal também pode ser realizado como parte do rastreamento. O toque retal é menos eficaz que o PSA, mas às vezes pode detectar o câncer em homens com níveis de PSA normais, razão pela qual é realizado para o rastreamento do câncer. O exame de toque retal também é utilizado para determinar se o tumor pode vir a se disseminar para os tecidos vizinhos, e para detectar recidivas após o tratamento. No exame de toque retal o médico introduz um dedo, com luva lubrificada no reto para sentir a superfície da próstata que possa ser suspeita de câncer. Como a próstata está localizada na frente do reto, e a maioria dos cânceres de próstata começa na parte posterior da glândula, é possível sentir o tumor durante o exame de toque retal. Este não é doloroso."
     O ânus, esse pequeno orifício circular rugoso com finalidade excretora tem recebido uma importância que beira a idolatria, afinal, tem homens preferindo morrer que deixá-lo ser tocado. Estamos falando de biologia aqui e, biologicamente falando, a única função dessa parte do corpo é por para fora aquilo do que seu corpo não precisa mais, obviamente é um trabalho importante! Pergunte a qualquer pessoa com prisão de ventre. Ele é a etapa final do processo de nutrição que começou no momento em que você pôs a comida na sua boca. Mas, quando foi definido que ter essa parte do corpo tocada por um profissional capacitado desqualificaria um homem de sua condição?
    Uma mulher não se torna menos mulher quando precisa fazer o papanicolau, um exame extremamente invasivo e bem mais demorado que o de próstata, então, por quê a frescurinha? Eu sou jovem, ainda estou bem longe da idade com a qual esse exame é recomendado, e oro para que a medicina encontre outra forma segura e rápida de constatar esse maldito câncer o quanto antes toda vez que lembro que precisarei dele um dia. Entretanto, caso isso não ocorra, caso daqui a vinte anos esse bendito toque ainda seja necessário, não me esquivarei, não irei abrir mão de ter a oportunidade de passar mais tempo com as pessoas que eu gosto por causa de um bando de piadinhas.
    E duvido que um amigo de verdade vá rir do outro quando descobrir que ele tem um câncer em estado avançado na próstata. Assim como não riria se ele tivesse câncer em qualquer outra parte do corpo, então, não menospreze essa doença, não pense que isso só acontece com os outros ou que você é imune a ela porque nunca houve um caso na sua família. A prevenção é a única arma disponível. E se você ainda acha que seu ânus é de ouro, fique sabendo que caso essa doença seja descoberta tardiamente o tratamento exige exames periódicos mensais, ou seja, por fugir de um toque você vai ser obrigado a receber toques periódicos.

Ass: Bruno Santos.

Fonte:
http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/exames-de-imagem-para-o-diagnostico-do-cancer-de-prostata/1203/289/

sábado, 14 de novembro de 2015

Voltando Para Casa - Parte III (ou Pó, Maconha e Haxixe!)

    Mais uma vez estou voltando para casa. Não para a mesma casa, mas ainda para um lugar esquecido pelas autoridades (in)competentes que só se lembram que os pobres existem quando estes matam ou são mortos. Morrer garante um ano na memória popular, matar garante uma manchete e com "sorte" umas citações vez ou outra.
    No caminho vou no contra-fluxo da multidão, são universitários, trabalhadores e universitários/trabalhadores em sua maioria, voltando para suas casas depois de um dia produtivo. Tiro as chaves do bolso um quarteirão antes da minha rua, parecer um morador é imprescindível, pois meu rosto ainda é pouco conhecido. Ao chegar no pé da escadaria ouço uma pergunta sendo gritada do alto do morro: "Pó, maconha ou haxixe?". Subo de cabeça baixa sem fazer movimentos bruscos e ignorando o que ouvi. Ao atravessar o portão percebo que o vendedor não desanima e segue oferecendo seus produtos a quem quer que passe: "Pó, pó, pó! Pó, maconha e haxixeeee!" ele grita, como um camelô qualquer em seu ponto de venda.
    Me sinto sortudo por não precisar passar perto dele para chegar em casa, mas admito minha curiosidade. Gostaria de ser invisível (ou mais corajoso) por alguns minutos para passar entre aqueles jovens e olhar atentamente o rosto de cada um. Queria saber que idade eles têm, suas aparências e o que sonham.
   Quando finalmente pisei dentro de casa, comecei a me questionar: Esse "mercado a céu aberto" é muito diferente dos leilões de escravos, que há 250 anos os ofereciam nas praças públicas como uma mercadoria? Ou seria essa apenas uma continuação daquela cena? Não seriam esses jovens bisnetos e tataranetos daqueles escravos que, ao serem “libertos” em 1888, acabaram vendo-se presos a uma situação de extrema pobreza, abandono e preconceito de uma sociedade que se negava a pagar pelo trabalho de alguém que a alguns anos nem gente era? Não seriam esses jovens a descendência daquele povo de pele escura que em busca de um pedaço de chão para chamar de seu subiu os morros? Jovens herdeiros do analfabetismo, do medo e do sentimento de inferioridade, que agora encontram no tráfico uma oportunidade de alcançarem os padrões de vida inalcançáveis que a novela das nove mostra. Menores infratores que querem ter as roupas de marca, o celular, o tênis e a pele branca do garoto de classe média que faz cooper no "calçadão" de Icaraí. Alguns dizem: "Mas se ele trabalhar e juntar dinheiro ele vai poder comprar ", "Também existe branco pobre e bandido, isso não é desculpa" ou ainda "Brancos e negros têm a mesma capacidade intelectual, se o garoto negro e pobre estudar e o branco não, o negro passará no vestibular e o branco não".
    Respeito os argumentos, mas não preciso concordar, até porque os dados não concordam e, segundo os dados, 54,9% da população do Brasil é parda ou negra e, mesmo assim, apenas 8,8% dos graduados em curso superior são negros. Querem que eu acredite que os outros negros são preguiçosos e não tiveram força de vontade para estudar? Certo! Eu vou dizer o que eles NÃO tiveram: uma escola que os ajudasse a desenvolver seu potencial, merenda, professores bem remunerados (que não precisassem fazer greve) e, principalmente, eles não tiveram fé em sí mesmos.
     Que as favelas são as atuais senzalas, não é difícil perceber, afinal, de onde vem a mão de obra que enriquece os burgueses, donos dos meios de produção? E o que é o tráfico se não uma armadilha fantasiada de quilombo, que promete liberdade, mas acaba aprisionando mais? Promete aos jovens dinheiro e poder, mas os faz reféns das comunidades, do onde não podem sair se não presos ou ensacados.
     E enquanto isso os porteiros, motoristas de ônibus, PMs, vendedores de água e lixeiros, moradores de comunidades e de bairros pobres, garantem a manutenção da qualidade de vida dos empresários, juízes e deputados, esperam pelas migalhas que o governo mandará para poderem subsistir. Seriam então as cotas raciais a solução definitiva para a desigualdade na educação brasileira? De forma alguma, mas é melhor do que nada! Porque tem sido a forma de inserir os negros em um serviço público ao qual eles não estavam tendo acesso. Jovens infratores devem ficar sem punição por seu crimes? Claro que não! Mas não seria mais lógico olhar para esses jovens, dando-lhes o auxílio necessário, antes que eles entrassem para a vida do crime? E, se entrarem, que a intenção das instituições  não seja punir por punir e sim educar, dar uma nova perspectiva, mostrar que existem outras opções e que elas são alcançáveis.
     Aquele jovem na boca de fumo poderia ser eu, se eu não tivesse recebido de minha família (porque do governo não recebi nada!) todo o incentivo e estrutura necessários. Se eu não tivesse visto tantos jovens morrerem e percebido que essa vida de crime não valia a pena. Se eu não tivesse recebido uma formação cristã que me ensina a fugir de tudo aquilo que me aprisiona e que a verdadeira liberdade eu só encontro em Jesus. Mas, quando eu vejo (ou ouço) um traficante e me omito de meu papel de mostrar para ele que existe um outro caminho, que tipo de cristão eu estou sendo? Quando vejo um mendigo e atravesso a rua, eu estou sendo mais humano que ele? Quando vejo um grupo de jovens negros e acredito que eles sejam dignos do meu medo, que tipo de pessoa eu sou? Sou fruto daquilo que a sociedade me ensina. Eu, um negro, que aprendi desde pequeno que os negros nas novelas constituem sempre o núcleo pobre, são perigosos, de cabelo “duro” e nariz largo demais.
    Eu, que durante uma parte da infância, ao ouvir a típica pergunta: "O que você quer ser quando crescer?" cheguei a responder algumas vezes "Branco". Agora busco uma metanóia que me ajude a me libertar das imposições sociais e esteriótipos desse país. Tento vencer pelo meu próprio esforço (deixando bem claro que não defendo a meritocracia), contrariando as estatísticas. Tento ser um jovem negro, universitário que não estará entre os outros negros que são 77% das vítimas de homicídio. E enquanto isso, aquele jovem continuará no topo da escadaria, esperando os filhos dos empresários, juízes e deputados que sobem o morro para comprarem pó. “Pó, maconha e haxixe."
Ass: Bruno Santos
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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Juntando as Diferenças



     Brasil, um país com tanta miscigenação, onde é praticamente impossível encontrar uma pessoa sem vestígios de DNA Afrodescendentes, no entanto, um país tão preconceituoso, racista. E quando eu chamo o país de racista, não estou falando que os brancos ou pardos do país são racistas, estou falando realmente de todos, até os negros tem preconceitos entre sí, e não podemos negar. 
     Os casos com maior repercussão na mídia foram os do goleiro Aranha que foi chamado de "macaco" por uma torcida na qual existiam vários negros e atualmente, o caso da atriz Tais Araújo que recebeu comentários racistas na foto de seu perfil em uma rede social. Sendo eu um representante da classe (negro), já recebi muitos olhares desconfiados, e já ví muitas senhoras apertando as bolsas contra o peito ao me ver chegar, e mesmo assim, na minha primeira (e única até hoje) tentativa de assalto fui abordado por um rapaz branco de cabelos loiros. Isso porque o caráter das pessoas não se mostra pela cor da pele.
     Hoje em dia, não é difícil encontrar pessoas negras com traços de DNA europeu ou oriental, assim como facilmente vemos casais caucasianos com filhos de aparência mestiça devido sua ascendência. Um pais onde não se pode distinguir a etnia de uma pessoa apenas com o olhar, já deveria estar livre de qualquer tipo de preconceito há décadas, porém, o brasileiro ainda não foi capaz de rasgar o véu das aparências que faz questão de dividir seres humanos em grupos. E não pense que são apenas grupos raciais ou sociais.
     Os roqueiros, os flamenguistas, os nerds, etc. Não passam de títulos criados pela sociedade para identificar os diferentes grupos de pessoas que gostam de diferentes tipos de música, times ou outros aspectos da cultura pop, esses grupos criaram um palavreado próprio, um estilo de vestuário e até hábitos que se divergem, entretanto em nada tem diminuída sua dignidade ou seu valor como pessoa. O esteriótipo que alega que uma jovem que se diverte ouvindo funk é de classe média baixa e mora em uma comunidade ou favela é tão falso como o que diz que toda loira é burra ou que mulher dirige mal. Mas como o homem teme o que não conhece, tudo que se apresenta como diferente se torna algo ameaçador e que deve ser contido.
     Sendo assim, podemos chegar a conclusão que, todo o ser humano faz parte de um grupo, que é discriminado por outro grupo, que por sua vez discrimina outro, ou até outros. Desta forma envolvendo todo ser humano em uma teia de preconceito sem fim, tornando finalmente todos iguais. Um bando de sem noção que acha que pode ser melhor que alguém. Imagine que um homem comum é tido como estranho por um que acha que ser normal é desperdício, esse seria tido como pooser por um homem declaradamente estranho, que por sua vez seria tido como alguém perigoso para os religiosos, que mais tarde seriam hostilizados pelos ateus de quem o homem normal procura não se aproximar para evitar ser hostilizado.
     Todos temos defeitos e qualidades, estes são adquiridos, ao longo da vida podemos muda-los com força de vontade, mas características, como cor da pele, ou naturalidade são imutáveis, não é justo julgar alguém por algo que a pessoa não optou ter, não é justo que isso se sobreponha a todas as escolhas que a pessoa já fez. Escolher ser honesto, sincero e amigo tem mais peso do que ser paulista ou carioca, loira ou morena, corintiano ou santista, isso você não escolhe, mas essa, é apenas a Minha Humilde Opinião.

Ass: Bruno Santos
Postado em 06/09/2014 Modificado em 03/11/2015